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domingo, 30 de maio de 2010

Conheça um pouco sobre essa miscelânea sonora chamada BREAKBEAT.

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Bem-vindo à nova era. Depois de anos de onipresença do tum-tum-tum agora estamos cada vez mais expostos a levadas como tum-tá-tum-tum-tá ou tum-t-du-dum-dum-tá. Breakbeat, electro, broken beat, big beat, trip hop, nu school breaks, breakcore! Até o funk carioca, depois de anos vivendo como um pária musical, foi encampado pelos antenados e descolados.

Vamos tentar explicar um pouco sobre as manifestações reunidas naquela vasta seção que no adesivo de rótulo vem escrito "breaks". A terminologia deixa muita gente confusa: qual a diferença de big beat e breakbeat, por exemplo? E drum'n'bass, é breakbeat? O que são nu skool breaks? Trip hop é breakbeat? O que é dubstep? Breakbeat quer dizer qualquer batida quebrada? Electro é um tipo de breakbeat?

Antes de mais nada, o breakbeat é a espinha dorsal da música hip hop. O primeiro a "isolar" um breakbeat foi o DJ Kool Herc, no Bronx, em Nova York, que desenvolveu uma brincadeira para tornar seus sets mais interessantes. Ele reparou que a pista se empolgava mais em determinados trechos das músicas: um solo de bateria, um trecho instrumental só com baixo e bateria ou só com bateria e percussão ou só bateria e um naipe de metais e assim por diante. Em resumo, era uma parte da música que não era o refrão, nem a introdução, nem os versos da letra e sim o "break", definido no dicionário Oxford de língua inglesa como "um solo ou passagem instrumental curta, no jazz ou música popular."


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Então, Herc começou a tocar só essas partes das músicas. Comprava duas cópias de cada disco e, no mixer, passava de um para outro, voltando o primeiro para o ponto inicial do "break" enquanto o segundo rolava. As pessoas começaram a falar desses trechos como "break beats", as batidas do break. Por cima, os MCs despejavam sua verborragia, seus recados e suas agitadas na pista. Logo, DJs como Afrika Bambaataa, Grandmaster Flash, Grand Wizard Theodore e Lovebug Starski seguiam nos passos do DJ Kool Herc, levando sua invenção para frente. Nascia uma cultura de discotecagem em torno de pequenos pedaços de música pré-gravada. Uma coleção de discos farta e com muitas faixas exclusivas passou a ser fundamental para esses DJs.

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Entre movimentos de robô e rodopios à lá James Brown, o novo som inspirou a "break dance". As músicas de onde saíam os breaks eram principalmente funks, de artistas como James Brown e sua banda JBs, Isley Brothers, Jimmy Castor Bunch, Mandrill, Dennis Coffey e Incredible Bongo Band (cuja "Apache" contém talvez o break mais famoso e usado da história, sampleado mais de 200 vezes em 100 milhões de álbuns, disse Michael Viner, o produtor do álbum). E como o universo hip hop já nasceu sob o signo da competição, imaginação fértil e muita pesquisa eram necessárias. Bambaataa é considerado pioneiro em usar sons de outros estilos, seu set groovava com Rolling Stones, AC/DC, Kraftwerk e Monkees, não só black music.

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Quer dizer que "breakbeat" não quer dizer "batida quebrada"? Não, ainda que as fontes de breakbeats sejam músicas com batida quebrada, principalmente os funks de James Brown e cia. Estilos de batida reta como a disco não se prestam muito a viradas de breaks. Mesmo ideologicamente, a disco estava muito distante do mundo hip hop no fim dos anos 70, se situando entre glamour high-society e pop bagaceiro. Já no Bronx, o pessoal preferia a levada sacana e a falta de polimento do funk.

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Apesar disso, os primeiros discos gravados de hip hop não usavam breaks. Nos históricos lançamentos dos selos Sugarhill, Enjoy e Winley a parte instrumental da música ficava a cargo de uma banda de estúdio, reproduzindo o groove "emprestado". Em "Rapper's Delight", primeiro (e ainda um dos maiores) hits do hip hop, é a banda da Sugarhill que replica o groove de "Good Times", do Chic. Mesmo "The Breaks", de Kurtis Blow, é banda, e nesse caso o groove nem mesmo é inspirado em algum anterior. Na fase seguinte, a do electro, lançado por "Planet Rock", de Afrika Bambaataa e Soul Sonic Force, a batida ficava a cargo de baterias eletrônicas. O electro não usa breakbeats, apesar de ser quebrado. As baterias de músicas de Grandmaster Flash, Jonzun Crew, Davy DMX e Whodini, entre outros caras do período, são compostas e programadas pelos próprios produtores, não tiradas de um registro existente.

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O sampler foi o instrumento que trouxe enfim o breakbeat para dentro das produções de hip hop, traduzindo o conceito musical das discotecagens do Bronx para o disco. Aqui estava um aparelho que permitia catar aquele trecho e manipulá-lo de maneiras nunca antes imaginadas. O pioneiro mais importante na utilização do sampler no hip hop foi o produtor Marley Marl. Saqueando e picotando grooves de James Brown, Marl turbinou faixas de Big Daddy Kane, Biz Markie, Roxanne Shanté e Eric B & Rakim, sendo o primeiro mestre da técnica.

Do meio dos anos 80 em diante, a prática de samplear virou universal no hip hop, ganhando diversas abordagens: Run DMC e Beastie Boys (produzidos por Rick Rubin) usando "breaks" de discos de rock pesado; o Public Enemy criando tapeçarias complexas de som; o De La Soul sampleando um arco-íris que ia de Daryl Hall & John Oates a cantigas infantis; Gangstarr de Guru usando breaks de jazz; Dr. Dre retalhando o acervo de George Clinton para criar seu gangsta funk.


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O uso de breaks na dance music começou a decolar pouco depois, com uma onda de discos ingleses que eram pouco mais que colagens de samples. Era uma feira, mas era genial. O som era hip hop, só que sem MCs e com samples de vozes de filme, narradores de documentário, cantores antigos ou uivos árabes: "Say Kids What time It Is?", do Coldcut, "Pump Up The Volume", do MARRS, e "Beat Dis", do Bomb The Bass (todos muito influenciados pelas colchas de retalhos sonoras dos nova-iorquinos Double D & Steniski).

Ao mesmo tempo, outro nova-iorquino, Todd Terry, deixou pistas de joelhos com seus hinos como "Can You Party?" e "Bango (To the Batmobile)", que alimentavam breaks com a energia da acid house. Ainda em Nova York, Frankie Bones, Lenny Dee e Tommy Musto, faziam techno com breaks em hits precursores como "Just As Long As I Got You" e "Energy Dawn". E de Chicago vinha o hip house de Tyree e Fast Eddie, acelerando breaks e raps para o ritmo da house.


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Na virada da década de 90, o uso de breakbeats já era corrente também na dance music mais acessível, em especial numa leva de discos de BPM mais lento que vieram na esteira do sucesso do Soul II Soul e, depois, Snap! (com uma especial obsessão pelo "break" de "Funky Drummer", de James Brown). É um balaio grande, onde cabem faixas como "Strawberry Fields Forever" (Candy Flip), "Cry Sisco" (Afro Dizzi Act), "Dirty Cash" (Adventures of Stevie V), "Natural Thing" (Innocence) e "Hear The Drummer Get Wicked" (Chad Jackson).

Ao mesmo tempo, fermentavam misturas quebradas no underground inglês, todas apontando para o surgimento da primeira grande explosão de breakbeats no cenário eletrônico/dance. Inclassificáveis como Renegade Soundwave e Depth Charge, bleep'n'bass como Unique 3, LFO e Sweet Exorcist, a fusão de ragga/reggae com raps velozes do Shut Up and Dance e a porrada industrial pós-new beat/techno belga de Joey Beltram e Mundo Muzique arrebentaram os portões para a chegada da era hardcore.


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O esqueleto do hardcore era breakbeat, rompendo a corrente house e techno que a acid house tinha estabelecido. Ouça discos como "Charly" e "Everybody In The Place", primeiros hits do Prodigy, "On A Ragga Tip", do SL2, "Playing With Knives", do Bizarre Inc, "Bombscare", do 2 Bad Mice, "Trip to the Moon", do Acen, "Hardcore Heaven", do DJ Seduction, e "Evapor-8", do Altern 8. Dois dos maiores DJs dessa cena eram Fabio e Grooverider, que comandavam a Rage, em Londres. Carl Cox também tocava esse estilo, conquistando um hit na Inglaterra com o hardcore vocal "I Want You Forever", em 92.

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Se o uso do nome "hardcore" pode parecer estranho para quem está acostumado com o torque musical dos dias de hoje (ainda mais porque alguns desses hits têm melodia, acordes, pianos, mulheres etc.), pode crer que em 1991 essa cena era o que de mais insano, acelerado e forte que as pistas já tinham presenciado. Em mega-eventos como Fantazia e Eclipse, a vibe era de uma panela de pressão prestes a ir pelos ares. O fortíssimo ecstasy snowball bombardeava as cabeças, enquanto as pistas e o som das caixas nunca tinham sido tão rápidos, eufóricos e agressivos. O hardcore varreu o Reino Unido (Prodigy, SUAD, SL2 e Bizarre Inc estão entre os que chegaram nos primeiros lugares da parada britânica, mesmo só tocando em rádios-pirata e raves), levando a música eletrônica a novos níveis de popularidade.

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Depois de quase dois anos com fumaça saindo pelas orelhas, a cena hardcore foi perdendo gás e virando uma caricatura para muitos (os que não se incomodaram seguiram felizes na cena happy hardcore). Para outros, o excesso de euforia via drogas estava cobrando a conta, era hora de acalmar. Liam Howlett, do Prodigy, apareceu nessa época na capa da Mixmag desdenhando o hardcore. Na Inglaterra, fãs em massa migraram para respirar em clubes de house, garage ou techno cerebral ou foram buscar a última novidade no incipiente trance. Foi nessa época que o termo jungle começou a mostrar as caras, usado em discos de hardcore ainda mais rápidos e com breaks espalhafatosos, onde elementos sombrios e citações ragga/reggae estavam mais em evidência. O jungle era mais black, mais marginal, mais urbano e mais visceral que o hardcore. A atitude de discos de Ragga Twins, M-Beat, Jonny L, Rob Playford, Andy C, DJ Hype e Rufige Kru (projeto inicial de Goldie) era séria, bem longe da alegria do raver de chupeta e flúor. O jungle nasceu com fama de barra-pesada e ilegal. Em Londres, em 93 e 94, era praticamente só o que se ouvia nas muitas rádios-pirata da cidade.

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Mas em um par de anos, o jungle tinha aberto bem o leque, puxando jazz, ambient, soul, pop, música clássica e electro para seu suingue, mudando até de nome. Ele agora se reagrupava sob um rótulo mais universal e menos carregado de conotações: drum’n’bass. Nos laboratórios sônicos de nomes como Total Science, LTJ Bukem, Alex Reece, Peshay, Photek, Four Hero e Roni Size (que anos depois teria os projetos Reprazent e Breakbeat Era) se aperfeiçou uma ciência dos breakbeats que foi a música mais vanguardista da face da terra no período 1994-96. O drum'n'bass foi o primeiro gênero musical a ser inventado na Inglaterra em muitas décadas. Goldie virou popstar por um tempo. E os DJs mais conhecidos do Brasil no mundo se chamam Marky e Patife. E, se hoje o drum'n'bass não é mais tão vanguarda assim, o impacto de seus breakbeats continua fazendo carnaval em qualquer avenida.

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Enquanto isso, em outros porões e pistas, novos usos do breakbeat borbulhavam. Um single lançado pelo selo Junior Boys Own apresentava os Dust Brothers e sua faixa "Song To The Siren', breakbeat de peito estufado, meio ácido, químico e orgânico. O álbum de dupla, “Exit Planet Dust”, lançado no Reino Unido em 26 de junho de 1995 foi um marco. A faixa “Chemical Beats” forjou a equação clássica do breakbeat, cargas acid com beats quebrados gigantescos, um dos grandes responsáveis pelo revival da Roland TB303 na década de 90.

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A dupla Dust Brothers tinha copiado seu nome de dois produtores americanos (que tinham trabalhado com os Beastie Boys, entre outros). Quando estes chiaram com a "homenagem", o par inglês virou Chemical e, na sequência, o Segundo Maior Grupo de Música Eletrônica do Mundo.

Seus métodos e cérebro eram de hip hop e eletrônico, mas seu coração nunca deixou de ser pop e rock. Seus singles marcaram as vidas de um monte de gente que se inspirou e foi lançar discos com essa nova postura: Norman Cook aka Fatboy Slim, General Midfield, Supercharger, The Crystal Method, Overseer, Apollo 440, Lunatic Calm, Death in Vegas, Cut La Roc, Hardknox, Dub Pistols, Bentley Rhythm Ace, Jon Carter aka Monkey Mafia, Propellerheads e mais um monte de caras que vieram a representar um gênero chamado big beat, que mais tarde seria o grande responsável pelo que conhecemos hoje como “Nu Skool Breaks”.


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Já em Bristol, o vapor claustrofóbico do Massive Attack tinha gerado dois artistas formidáveis: Portishead (com um ex-engenheiro do Massive Attack) e Tricky (ex-membro do Massive Attack). Essa turma praticou uma música densa e soturna, com influências de blues e música de cinema, chamada genialmente de "trip hop". Do outro lado do mundo, o americano DJ Shadow ofereceu respaldo a esse clima introspectivo com suas amplas paisagens de breaks e samples. Vieram os artistas do selo Mo' Wax e grupos como Morcheeba, Lamb e Moloko. Nascia o primo rico do hip hop e a família breakbeat ficaria maior. Pena que o trip hop passou de underground a música de publicitário em tão pouco tempo.

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Nos EUA, especialmente na região de São Francisco e na Flórida, breaks surgiram aos montes associados a idéias de deep house, house psicodélico e variações funkeadas em trabalhos do Dubtribe Sound System, os irmãos Hardkiss, DJ Sharaz, Huda Hudia, DJ Fixx, Baby Anne, DJ Icey e DJ Dan. Com DJs ingleses de progressivo como Sasha e John Digweed indo direto para Orlando, despontou um grande entusiasmo por breaks bonitos, melódicos e viajantes nos dois lados do Atlântico.

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No lado mais experimental, fritados como Aphex Twin, mu-Ziq, Si Begg, Alec Empire (Atari Teenage Riot), Asian Dub Foundation e Squarepusher torceram breakbeats em novas formas, velocidades, idealismos e cadências. E "Papua New Guinea", do Future Sound of London, deu a deixa para inúmeros discos de chill out/downtempo/lounge/ambient que usavam breaks num contexto tranqüilizante, viajante e inteligente.

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O termo Nu Skool Breaks começou a ser usado por volta de 99. É rejeitado por muita gente envolvida na cena breakbeat mundial hoje, como sempre acontece com esses rótulos inventados pela imprensa especializada. Também, agrupar numa mesma sub-categoria nomes tão distintos como Aquasky, Friendly, Soul of Man, Freq Nasty, Smithmonger, Santos, Drumattic Twins, Krafty Kuts, Freestylers, General Midi, Klaus Hill, BLIM, Vandal, Rennie Pilgrem, Adam Freeland, NAPT, Koma & Bones e Plump DJs, com discos que se encaixam em sets de progressivo, techno, drum’n’bass ou house, é mais uma daquelas generalizações facilitadoras mas imprecisas. As referências ouvidas em discos de breaks incluem disco, electro, acid, funk, rock, techno, música celta, country, samba e muito mais.

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O breakbeat vai em ritmo embalado no Reino Unido. O programa especializado da Radio One, apresentado pela "veterana" Annie Nigthingale (mais de 60 anos tem a moça), ganhou horário mais nobre e mais tempo. Muitos eventos já tiraram os breaks da pista 2 e se dão bem colocando o gênero com atração principal. A Fabric (um dos principais clubes de Londres e do mundo) faz noites com as três pistas rolando vertentes do breakbeat, com casa cheia. A festa do Breakspoll International Awards (a maior premiação internacional do breakbeat) rola todo ano no Fabric. O acontecimento premia os melhores artistas, melhor rádio, promoter, selo, loja, festa e até o MC também é lembrado.

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Enquanto isso, o corrosivo breakcore vai se espalhando pelos subterrâneos, com nomes como DJ Scud, Brooklin Beatz e Megadebt. E tem ainda o picotamento microscópico de breaks dos virtuosos DJs turntablists como Kid Koala, QBert, Invisible Sktratch Pikls e DJ Spinna. Ironicamente, o lugar onde menos se experimenta com o breakbeat hoje é no hip hop tradicional mesmo. O que era de esperar, já que faz tempo que o estilo tirou o foco da arte do DJ para centrar o holofote só no MC e nos mais conhecidos interpretes metidos a gangters.

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Em meados de 2000, para quem imaginava que já havia visto e ouvido de tudo, eis que surge um dos gêneros mais inteligentes e rico em influências já criado nessa esfera cosmopolita em que habitamos. Inovador e destemido, o dubstep em pouco tempo de vida, conquistou inúmeros admiradores e adeptos.
Filho bastardo do drum’n’bass, o dubstep vem da máquina rítmica do uk garage e, portanto, é descendente direto do house e breakbeat. Seu predecessor, o two step, retirava a segunda e a quarta marcação dos kicks do loop e distribuía hit hats pelo espaço faltante, criando um padrão diferente do conhecido 4x4 do house, techno, trance e, obviamente, diferente das sub-vertentes do até então improvável breakbeat.

"Conforme o drum’n'bass foi ficando cada vez mais rápido, pesado e barulhento, as garotas acabaram preferindo as pistas de uk garage. Havia uma grande quantidade de ex-ravers que freqüentavam as festas aos domingos. As rádios piratas também tocavam uk garage no domingo à tarde”, diz Simon Reynolds, jornalista, crítico musical e autor do livro Energy Flash: A Journey Through Rave Music And Dance Culture (1998).


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No final da década de 90, alguns produtores de two step tais como El-B, J Da Flex, Oris Jay, Steve Gurley e Zed Bias desenvolveram uma predileção por arranjos mais sombrios. Soul e jazz ainda influenciavam suas produções, entretanto cada vez mais o som representava o espírito urbano, caótico, decadente, sinistro e paranóico das grandes cidades.

O dubstep passou por um período de transição, saindo do dark garage já flertando com o dub/reggae e desembarcando nos subúrbios ingleses de mãos atadas com o grime, conhecido mundialmente como o verdadeiro hip hop britânico.

Skream, Benga, Rusko, Caspa, Chase & Status, Burial e Distance são alguns dos principais artistas e guerreiros que apostaram no estilo e hoje colhem frutos maduros. No Brasil, Bruno Belluomini é o responsável em disseminar a já conhecida Bass Culture. Com festas, publicações, produções e inúmeras ações, Belluomini vem arrastando seguidores do gênero e fortalecendo ainda mais a cultura dos sons desconcertantes. Sempre enfatizando as regiões abissais do espectro sonoro. O bass, baixo, ou se preferir, o grave mesmo.


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No Brasil, nomes como Camilo Rocha, Nego Moçambique, Punkyhead, Bart, Fabio F, MKM & GBX, Nedu Lopes, Nepal, Lui J, Lika Marques e Bruno Belluomini estão entre os principais artistas, precursores e disseminadores da "cultura breakbeat". Festas e eventos destinados aos amantes do estilo, como a Discology vs Quebrada, Krek, Boogie Monster, Unbreakable, ElectroBomb, Phat Breaks, Anarchy in the Funk (também o 1º selo destinado aos breaks e electro por aqui), Go Bang!, Baixaria, entre outros não menos importantes, alimentam os mais interessados e os menos despreparados, educando e informando o que realmente está por trás desse gênero tão misterioso, empolgante e fascinante.

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Onde se olhar na paisagem eletrônica, pode-se achar breakbeats: house, ambient, o jazz dos broken beats, hard techno, acid e nos inúmeros trechos de breakbeats inocentemente infiltrados nas diversas vertentes... Tá certo, afinal quem não gosta de requebrar?

”É preciso viver o blues...” T-Bone Walker, (se referindo objetivamente ao que era preciso para se tocar o blues).

Créditos:
Texto original e pesquisa por Camilo Rocha.
Texto adicional, pesquisa, arte e diagramação por Punkyhead.

Conexões:
• Anarchy in the Funk (1º selo de breakbeats no Brasil)
• NSB Radio (principal radio on line dedicada ao breakbeat)
• Breakbeat On Line – (principal loja virtual de breakbeat)
• Nu Skool Breaks – (portal e fórum britânico direcionado ao breakbeat)
• Tranquera – (plataforma virtual orientada pela cultura dos sons urbanos)
• Juno – (loja de discos, CDs e formatos digitais)
• Discogs – (loja tradicional de discos raros e outros formatos)
• Punkyhead

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A JOURNEY TO AN AFRIKAAN INFLUENCES

No ROTA 91 deste sábado, uma viagem à influência afro dentro do cenário da House Music atual.
E pra você que acompanha o Rota no blog, em primeira mão o set: A JOURNEY TO AN AFRIKAAN INFLUENCES.






Enjoy!


www.educadorafm.com.br - 91,7 mHz
Rota 91 - Sábado das 18h as 20hs com reapresentação à uma da manhã.

Por Maurício Assis

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sets Felipe Paniago

Estou disponibilizando para os ouvintes do Rota 91 alguns sets que foram ao ar esse ano. Basta clicar na imagem para ouvir. Sempre posto em meu Mixcloud oficial (www.mixcloud.com/felipepaniago) aonde você encontra outros sets.















Espero que curtam!
Abraços,

Felipe Paniago
www.myspace.com/felipepaniago

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Lançamento do selo Anarchy in The Funk




Electro, house, big beat e influências externas à música eletrônica são os destaques desse EP.
Com a participação do produtor e multi-instrumentista G Souza, Br Groove e Punkyhead apresentam o EP Against The False Influences, destacando mais uma vez as batidas quebradas.

O release comemora os dois anos do selo Anarchy in the Funk, principal label destinado aos breakbeats e suas vertentes no Brasil. Sonic Station, Not Your Business e Chemical Sounds são as faixas que compõem o release disponível nas principais lojas virtuais direcionadas ao gênero.

A – Anarchy in the Funk - Chemical Sounds (Leave Home ElectroFunk remix)
B – Br Groove & Punkyhead feat. G Souza – Sonic Station
C- Punkyhead feat. Br Groove – Not Your Business

Ficha Técnica:
TITLE: Against The False Influences – EP
LABEL: Anarchy in the Funk
CAT: Anarchy010
GENRE: Breakbeat

Mixed and mastering by Tuca at Estação Sônica Studios.
The copyright in this sound recording is owned by Anarchy in the Funk Records.

Para comprar o EP é só acessar o site da Juno.
www.myspace.com/anarchyinthefunk

08 maio - Nato Medrado no Rota 91

Neste sabádo, 08 de maio, o Rota 91 trás o DJ e produtor Nato Medrado. Depois de ter uma música sua lançada em uma compilaçao de Carl Cox, o jovem produtor teve uma música em uma coletânea na Winter Music Conference que saiu pelo selo Le CLub - "LE CLUB CULTURE Compilation "MIAMI 2010". Nesse set especial para o Rota 91, Nato traz suas produções e remixes. Não perca no Rota 91, a partir das 18hs.


Para mais informações, datas e produções do artista, acesse:

Rota 91 - Sabádo as 18hs na Educadora FM (91,7 MHz)